Muito além de passatempo: conheça histórias de pessoas que tiveram a vida marcada por games 

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

Ágata Vieira e Fabiana Vernize especial para a Escola de Comunicação
20/06/2022 às 12h

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é image-6.jpeg
O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é -Pab6inTRww4tzUSxZd49oBO6hq9oJQJ4I-ZTf4G331urdl1jvcHZ3ecQwT0R97S7i04oYNfjBaE--JYtW4xN06ZQ2JNmlHwbcv9JjxNIdKI5F1B_btrRuJvEiBeG4QEHwIM-nY

Para o professor Guilherme, o game Pitfall, do Atari 2600, e o Uncharted, do PlayStation 5, exemplificam bem o avanço tecnológico dos jogos. (Fotos: Reprodução/Internet)

Você joga algum game online com frequência? Se a resposta for “sim”, já imaginou como essa lembrança será alinhada com suas memórias no futuro? Apesar dos deveres da vida adulta Guilherme Pironi, Vinícius Coimbra e Gabriel ainda mantém viva na memória lembranças dos primeiros games que jogaram na adolescência e contam como foram marcados pelos jogos. 

O professor da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais e designer Guilherme Pironi, de 31 anos, teve seu primeiro contato com um videogame Atari 2600 de seu primo. Ali, ele lembra de jogar Pitfall, Enduro e Space Invaders. Já no seu primeiro videogame vieram Super Mario, Megaman e Kirby, clássicos responsáveis por marcar época.

O videogame favorito dele é o PlayStation 2 e, segundo Guilherme, esses jogos continuam em sua memória afetiva porque foram marcantes em sua infância. “Aquela memória gostosa de chegar da escola e ficar a tarde toda jogando”, conta e destaca ainda que alguns jogos dessa época como Super Mario têm atualizações disponíveis até hoje.

“Em termos de mercado eu acho que Super Mario foi o que catapultou a Nintendo pelo boom tecnológico da época pra dominar o mercado de videogames durante uns bons anos”, comenta o Pironi.

Na opinião dele, a principal diferença entre os jogos antigos e os novos é o nível de dificuldade, já que na época não existia a possibilidade de lançar atualizações para download como hoje. Outra diferença marcante é a possibilidade de multijogadores, já que antes, por conta da tecnologia, os jogos eram feitos para no máximo dois jogadores e hoje existem jogos onde mais de cem pessoas jogam ao mesmo tempo. 

Mesmo que tenha perdido o hábito de jogar videogame por conta do tempo e da rotina que tem Guilherme ainda joga alguns no computador e explica que os jogos de hoje “beiram o surreal”, pois são quase filmes interativos quando comparados aos de sua época compostos por “quadrados coloridos”. Embora note o avanço tecnológico, o professor esclarece que apesar de se impressionar com os gráficos ultrarrealistas, es5e está longe de ser o fator determinante para ele na escolha de um jogo. 

“Hoje você consegue ver o raio do sol dentro do jogo, a sombra do personagem e a transparência da água”, observa o estudante de Jornalismo Vinícius Coimbra, 22 anos, sobre a tecnologia dos jogos. Para ele, os games atuais podem funcionar quase como uma segunda vida, na qual é possível passar meses jogando um mesmo game e, ainda assim, não descobrir tudo o que ele tem para oferecer.

Vinícius começou a jogar quando ganhou um PlayStation 1 de seus pais. Apaixonado por esportes, o primeiro game que ele se lembra de ter jogado foi o Fifa, versão bem mais antiga do que a que conhecemos hoje. Além do jogo de futebol, vieram jogos de basquete, corrida, tiro e beisebol.

O estudante revela que hoje já não tem mais tempo como antes, mas sempre que consegue gosta de jogar o Fifa, jogo de futebol com várias competições nacionais como: Copa do mundo, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil e que, não por coincidência, é seu jogo favorito. 

Além dos jogos de esportes, Vinícius ressalta que foi marcado também por jogos como Os Incríveis e Monstros S.A, games baseados nos filmes da Pixar. “Jogos de animação, eu sempre gostei muito e gosto até hoje. Mesmo tendo 22 anos, é uma coisa que me agrada”. 

Para o jovem, o que contribuiu para que os jogos mais antigos, principalmente os de animação, não saíssem da sua memória foram as histórias envolvidas no jogo, que fazem com que o jogador se sinta como parte daquele universo. “Aquilo me atraiu, era muito moderno na época. Era uma coisa surreal, ninguém tinha uma noção do que era um videogame. A fase do PlayStation 1 foi mágica para o mundo inteiro”, lembra com nostalgia. 

Gabriel se prepara para uma partida de Valorant, jogo eletrônico de tiro gratuito (Foto: Cedida/Gabriel Marques)

Já o estudante do 3° termo de Jornalismo Gabriel Marques, 19 anos, conta que teve acesso a um Sega Saturno, console de jogos antigos da quinta geração, que deu para ele a oportunidade de jogar games como Super Mario e Sonic. Além deles, ele jogou Devil May Cry e chegou a zerá-lo.

Gabriel começou a jogar porque via o pai e quis jogar também, embora o avô, vivo na época, o quisesse mais longe do PlayStation 2 do que perto.

Jogador também de games mais recentes como GTA San Andreas e God of War 4, o estudante destaca que a qualidade gráfica dos jogos de hoje é superior a dos antigos. Entretanto, o principal, para ele, é o potencial de contar uma história e os jogos atuais cumprem melhor esse quesito, mas existem ainda jogos antigos que não ficam para trás.

E você, também teve sua infância ou adolescência marcada por um game? Conte para a gente no @comunicacaounoeste

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Escola de Comunicação e Estratégias digitais | © 2021 Todos os direitos reservados.​