Quais são as tribos da Escola de Comunicação? Conheça

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Anelise Freitas (repórter), Lilia Cimini (edição) e João Victor Fernandes (pauteiro e fotografia), especial para Escola de Comunicação
12/09/2023 às 18h

Para Eduardo Lapenta e seus amigos, o rock é um laço que os uniu  (Foto: João Victor)       

O termo “tribos urbanas” surgiu em 1985. O sociólogo  Michel Maffesoli refere-se aos  grupos sociais de pessoas que compartilham dos mesmo interesses, como hábitos, valores culturais e estilos musicais, que servem como forma de identificação entre essas pessoas. Hoje, são os chamados “grupinhos”.  As tribos são cada vez mais visíveis nas escolas, trabalho e também nas  faculdades. Você já conhece as tribos da Escola  de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste? 

Ao conversar com alguns alunos da ECOPP, descobrimos que há grupos para todos os gostos, desde ao rock à cultura geek, basta saber qual você mais se identifica!

Cosplayer, otaku e gamer. Anne Beatriz sempre transita entre culturas geeks  (Foto: Reprodução internet/cedida) 

Geek

 Anne Beatriz de Assis, do 6º termo de Publicidade, tem grupos sociais bem diversos, mas diz que tem mais assuntos com o grupo que compartilham da cultura nerd e geek.

Anne adora participar de tudo que envolve a  cultura geek,  já foi até cosplayer e otaku! Hoje está mais na cultura gamer, já que ela faz lives jogando. Contudo, está sempre transitando entre culturas e interesses diferentes dentro da cultura geek. Ela indicou um dos animes que mais gosta para quem quer conhecer os gostos dos Geeks: “Mirai Nikki” que pode ser acessado pelo link, além do jogo “Dota 2”

KPOP

Para Amanda Bastos, o K-Pop deixou de ser música e virou um estilo de vida  (Foto: Reprodução internet/cedida)  

Amanda Bastos, conhecida como “Mandi” pelos seus amigos, está no 6º termo de Publicidade e Propaganda.  A aluna anda com um grupo que curte o K-pop e cultura asiática. A amizade já existe há 5 anos.

O que mais influenciou Amanda a sentir uma paixão por essa tribo foram os gostos peculiares em comum,  como os doramas (novelas coreanas), K-pop, comidas asiáticas e o desejo de um dia conhecer a Coreia. Ela e seus amigos têm o hábito de se reunir anualmente para assistir às premiações de novelas e músicas coreanas, fortalecendo ainda mais essa paixão. 

“O que mais gosto  do k-PoP são as mensagens que eles passam nas letras das músicas, que é um sentimento que eu nem consigo explicar.” revela a aluna.

Rock

Eduardo Lapenta, do 4º termo de Publicidade, conta que a música é muito forte entre seu grupo de amigos e foi o que fez eles se aproximarem. Os estilos musicais que seu grupo mais ouve são rock e indie rock.

Ele acredita que, se não compartilhassem esses interesses em comum, não seriam amigos, pois foi a música que os fez se aproximarem. Eduardo também conta que as desvantagens de estar muito inserido nesses grupos é se fechar para outras possibilidades e culturas, mas o lado positivo é ter pessoas com quem você pode contar e poder compartilhar seus interesses. 

Eclético

Para Kabe, compartilhar dos mesmos interesses fortalece as amizades  (Foto: João Victor)  

 João Cavalchuk, mais conhecido como Kabe, fala que seu grupo de amigos se unem por conta dos interesses em comum como música, estilos, filmes, seus grupos de amigos são bem diversificados. 

Para Kabe, que está no 4º Publicidade, eles são amigos por causa dos interesses que compartilham, isso os ajuda a se tornarem amigos próximos. Ele não acha difícil falar com pessoas diferentes, já que ele gosta de diversas coisas e sempre encontra algo em comum para conversar. 

Atlética ECOPP

Julia Mota (segunda da direita para a esquerda) com os amigos que fez na Atlética  (Foto: Reprodução internet/cedida)  

O grupo de amigos da Julia Mota Calazans começou a se reunir por fazerem parte da atlética da faculdade e das festas que organizam. Por ser muito sociável, a aluna do 6° termo de Publicidade sempre passou por diversos grupos.  Segundo ela, apesar das diferenças, sempre busca fazer novas amizades em qualquer lugar que ela vá.

“A gente sempre  acaba se inserindo em uma bolha, ou bolha de trabalho ou para fazer grupo na faculdade, você acaba fazendo grupo com pessoas que você não conhece”, afirma a aluna. 

Explicando as tribos

Querendo saber mais sobre tribos e como elas funcionam, entrevistamos a psicóloga especializada em terapia cognitivo comportamental, Monique Cuba. Ela explica que é comum as pessoas se agruparem em tribos por serem seres sociáveis por natureza. Cada pessoa tem sua própria razão para participar de uma tribo.

“A fonte de segurança e identificação que esses grupos proporcionam são as fases da vida parecidas, as dificuldades que vivenciam, as angústias e medos que compartilham, as alegrias, o conforto, escuta e acolhimento”, afirma a psicóloga.

Ainda segundo a especialista, conhecer pessoas diferentes é um ponto positivo, nos faz ver a vida com uma outra perspectiva. “Entrar em contato com diferentes realidades é o que nos permite a sensibilidade necessária para olhar o mundo ao nosso redor além do nosso umbigo. Permite que desenvolvamos empatia, compaixão e solidariedade”, pontua.

 E aí,  você se reconhece em alguma dessas tribos?

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