Sacerdote católico participa de mesa redonda com alunos do 3º termo

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23/05/2019 às 14:30 – Atualizado em: 04/06/2019 às 16:53 
Heitor Pedroso

João Lucas Martins

Todos já tivemos nossas crenças e questionamentos sobre fé, espiritualidade, religião. Os alunos do 3º termo de Jornalismo e Publicidade e Propaganda tiveram a oportunidade de debater algumas dessas questões filosóficas numa mesa redonda com o Padre Sandro Rogério, no último dia 15 de maio.

Sacerdote há 15 anos, o padre convidado pelo amigo e professor da Facopp Wagner Caetano abriu o encontro falando sobre pessoas religiosas no Brasil, fluxo entre crenças e “customização da fé”, que é a ideia de uma experiência com o divino individualizada e desinstitucionalizada (fora das igrejas). O padre afirma que “quem não tem fé busca ter e quem não tem religião desenvolve a sua”.

O professor Wagner aponta que boa parte dos motivos das pessoas evitarem as instituições tradicionais para suprir suas necessidades espirituais está na descrença no coletivo, fruto do pensamento pós-modernista. Para o filósofo, a busca pelo bem-estar e pelo sentido da vida se torna individualizada e cada vez mais distante do coletivo.

Sandro ressalta também a importância da prática do que é ensinado nos templos religiosos. “Uma fé desprovida de práticas, alimentada apenas de palavras e de boas intenções, não é suficiente e, diria, não é válida. A fé deve ser posta em prática de modo humilde e a serviço do outro”, afirma.

Além disso, foram debatidos assuntos como divergências entre visão pessoal e visão da Igreja, mudanças nas comunidades religiosas nas últimas décadas, influência da religião na ética e moral da sociedade e o fluxo acentuado de pessoas entre religiões.

O padre, que se diz afastado da academia há algum tempo, diz que a experiência é “valiosa”. Para o sacerdote, “ninguém é dono da verdade” e “a religião não é rival da ciência, nem da universidade, nem da família, nem do chão da fábrica”. Encontros para troca de conhecimentos entre os setores da sociedade são importantes para Sandro, que diz que neles “todos saem transformados de alguma forma”.

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