Tchiago Inague defende tese na Unesp de Assis

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21/02/2018 às 21:57 
Brenda de Oliveira, Janaína Tavares, João Martins, Michelle Santos e Sandra Prata

Arquivo Pessoal

Tchiago Inague (ao centro) com professores da banca de doutorado



Mescla entre Literatura e Jornalismo é o foco da tese de doutorado do professor Tchiago Inague. Após quatro anos e meio de estudo e pesquisas relacionadas à obra do escritor cronista Rubem Braga, a defesa da tese ocorreu no dia 31 de janeiro na Unesp de Assis.
 
Formado em Direito, Jornalismo e Letras, o docente há quatro anos, acredita que as análises desenvolvidas durante este processo irão auxiliar na construção de pensamento crítico e melhor interpretação dos alunos em relação ao gênero crônica.
 
Quem é Rubem Braga?
 
Nascido no Espírito Santo em 1913, Braga faleceu em 1990 e foi um jornalista e escritor que ganhou destaque como um dos maiores cronistas do Brasil.
 
Segundo o docente, a tese se resume ao período de 1953 a 1957 na carreira do autor, que nesta época escrevia para a Revista Manchete, um folhetim semanal, no qual atuava como intelectual e influenciava a sociedade através de poemas, fotografias, ilustrações e crônicas. “Faço uma análise e mostro que ele era muito mais que um cronista, usava essa revista como instrumento de mobilização social”.
 
Início de tudo
 
O interesse pela obra de Rubem Braga surgiu em 2009 enquanto Tchiago ainda cursava Jornalismo na Facopp por meio de uma iniciação científica chamada “Intertextualidade e Sociedade”, orientada pela docente Édima de Souza Matos. O objeto de estudo consistia na avaliação das crônicas do autor.
 
“A partir dessa pesquisa fui estudando, entrei na Unesp, fiz o mestrado, estudei as crônicas de Rubem Braga do primeiro livro (1936) e dei continuidade no doutorado”, conta.
 
Além disso, o docente ressalta que o interesse pelo autor baseia-se no fato de crônica ser um gênero, muitas vezes, desprezado e faz uma mescla entre literatura e jornalismo. De acordo com ele, a tese “vai contribuir para dar visibilidade a esse estilo textual e a um escritor que sempre se denominou jornalista”, finaliza.

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