Rayane Pedroso
20/04/2023 às 16h
Quem vê hoje toda a estrutura e equipamentos que a Escola de Comunicação e Estratégias Digitais oferece não imagina o quanto tudo isso já mudou, ou melhor, evoluiu. Pensando nisso e na ideia de conservar um patrimônio significativo da universidade, a Unoeste abre as portas do Museu de Tecnologia, um espaço que reúne materiais já utilizados na Escola e também na Faculdade de Informática (Fipp), além de doações da comunidade em geral. O acervo está em funcionamento no piso superior do Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin), que fica no campus 2.
Dedicado à ciência aplicada e ao desenvolvimento tecnológico, o Museu dispõe em duas salas de dezenas de equipamentos que mostram a evolução e o quanto já contribuíram não só para as áreas de comunicação e informática, mas para a sociedade como um todo.
“O intuito do Museu é preservar. Mostrar para as novas gerações como foi esse processo de evolução tecnológica. Isso é bem interessante, porque os mais velhos lembram, mas os jovens não têm essa percepção. Então, guardar e resgatar isso é algo que interessa não só a comunidade acadêmica mas a sociedade como um todo”, destaca o coordenador e professor da Escola de Comunicação, Tchiago Inague.
Ele, que esteve visitando o lugar na manhã de ontem (19/04), ressalta que o espaço enriquece ainda mais o processo de ensino e aprendizagem, sendo algo tangível para os alunos.
Além disso, o coordenador fala sobre a era atual da tecnologia, em que tudo está migrando para o virtual, quando antes eram necessários equipamentos totalmente materiais. “Ajuda a conhecer e entender um pouco sobre o nosso passado”, completa.
O acervo
No espaço, os visitantes podem encontrar diferentes tipos de computadores, impressoras, scanners, monitores, câmeras, máquinas de escrever e até notebooks. São apresentadas e explicadas as evoluções de cada item em aspecto físico, processadores e funcionalidades.
Cada item possui um QR Code que, quando escaneado, mostra detalhes da história e curiosidades sobre o objeto.
História
A diretora geral da TV Escola Unoeste e supervisora do Laboratório de TV da Escola de Comunicação, professora doutora Thaisa Bacco foi quem contribuiu no processo de catalogação dos itens que envolvem a comunicação.
Ela afirma que desde que assumiu o Laboratório de TV, em 2002, encontrou muito material antigo e começou a organizar. Em 2009 desenvolveu um projeto de extensão com alunos da antiga Facopp na TV Fronteira, que consistia na decupagem de fitas U-Matic que tinham na emissora. “Isso me despertou para a ideia de criar o Museu da Imagem e do Som e começamos a discutir o assunto e ver a viabilidade”, conta.
Em 2011, todo o material foi organizado e estudado por ela, estagiários e funcionários, para entender melhor sobre o uso de cada um ao longo da história. O pedido de cessão de um espaço para montar o Museu foi avaliado e, em 2018, a Unoeste os convidou para integrar o Museu de Tecnologia, que já estava com material da Fipp. “Durante todo o ano de 2018 e início de 2019, trabalhamos para montar a parte da comunicação no Museu. Até durante a pandemia fizemos alguns ajustes, mas a visitação não chegou a ser iniciada. Por isso que agora estou muito feliz que foi aberto ao público”, avalia Thaisa.
Serviço
Ficou curioso para conhecer? Visite o Museu de Tecnologia da Unoeste.
O agendamento pode ser feito pelos telefones (18) 3229-1000, (18) 3229-2000 ou (18) 3229 2003, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
