Jovens enfrentam dificuldades na prática de exercícios físicos durante a pandemia

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01/06/21 às16h27
Ana Flávia Martin e Gabriel Bonfim, especial para Escola de Comunicação

Exercícios melhoram da qualidade de vida durante a pandemia (Foto: Cedida/Paulo Cesar Lima)

A prática de atividades físicas é essencial para manter o equilíbrio da saúde física e mental, principalmente durante a pandemia da Covid-19. Nesse período, muitas pessoas começaram a se exercitar, justamente para adquirir uma maior resistência e manter a saúde do corpo.

Foi com esse pensamento que a estudante do 3º termo de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, Isabela Sayuri Oliveria, começou a frequentar a academia.

Quando não dava para ir na academia, o desânimo era muito maior, comenta Isabela (Foto: Cedida/Isabela Sayuri Oliveria)

Para controlar o colesterol alto, ocasionado pelo efeito de um remédio, Isabela foi orientada por um médico a praticar atividades físicas e notou os benefícios que a academia trouxe para sua saúde.

“Fora o colesterol que mesmo com o remédio ficou controlado, eu achava que ficaria cansada em fazer exercícios, mas é o contrário. Me dá muito mais energia durante todo o dia e faz meu sono ser muito melhor”, esclarece a estudante.

Após notar o aumento de peso durante a pandemia, o ex-aluno de Jornalismo da Escola de Comunicação, João Pedro Bucchi, também decidiu se arriscar e começou a fazer treinos funcionais e corrida.

Para o jovem, praticar atividades físicas durante esse período foi essencial para a perda de peso e qualidade de vida. “Além da parte física, eu também senti uma melhora na minha saúde mental, no meu dia a dia em geral”, comenta.

Na opinião de João Pedro, a prática de atividades físicas durante esse período é importante desde que sejam feitas conforme as medidas de segurança contra a Covid-19.

“Além de melhoras sua saúde, pode ser que você encontre algo que realmente te agrada e que muda sua vida para melhor”, explica João Pedro.

DIFICULDADES

Com isolamento social e o risco de contágio do coronavírus, muitas pessoas deixaram de praticar exercícios em locais fechados ou, até mesmo, ao ar livre.

O estudante do 5º termo de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Guilherme Withana, encontrou dificuldades em continuar praticando atividades físicas durante a pandemia.

Antes desse período, Guilherme costumava andar de bicicleta e correr entre duas a três vezes por semana, mas, com o medo da Covid-19, o jovem decidiu parar de se exercitar.

“Eu fiquei com receio de sair na rua e me contaminar, sem falar que praticar exercício de máscara é muito ruim. E também eu tenho medo de andar de bike, sofrer algum acidente e não poder ir para o hospital”, esclarece Guilherme.

Guilherme deixou de praticar atividades físicas durante a pandemia (Foto: Cedida/Guilherme Withana)

O estudante ainda comenta que notou diferenças após deixar de praticar exercícios físicos. “Primeiramente eu engordei e comecei a sentir dores nas costas, porque eu passo o dia todo sentado sem me exercitar”.

Guilherme notou que quando decide fazer uma caminhada, não tem mais tanta energia e fôlego para correr, exercício que antes fazia com frequência e quase sem esforço.

“Eu não tenho mais pique para correr, porque antes eu corria várias vezes por semana e agora é de vez em quando”, comenta o estudante.

EXERCÍCIOS COM SEGURANÇA

Para o educador físico Paulo Cesar Lima, a atividade física é uma grande aliada na melhoria da qualidade de vida, principalmente durante a pandemia. “Ela melhora o sistema cardiovascular e proporciona melhor resistência ao sistema imunológico e ao combate da Covid-19”.

Questionado sobre os riscos em deixar de praticar exercícios durante a pandemia, Paulo pontua o sedentarismo como um dos principais malefícios a saúde. “Com isso, vem os riscos já conhecidos como: o aumento de peso, doenças cardiovasculares, infarto, AVC, diabetes tipo 2, depressão, entre outros”.

Apesar do isolamento social, o educador físico defende que manter-se ativo, é importante para a melhoria do corpo e da mente, já que os exercícios aumentam a produção de endorfina, proporcionando a sensação de bem-estar. Por isso, uma alternativa para quem quer praticar exercícios com segurança e longe das academias são as atividades ao ar livre, que permitem a produção de vitamina D.

“Não há risco se fizermos atividades ao ar livre, desde que não estejamos aglomerados e que tenhamos cuidado com a higiene”, explica o educador físico.

Além disso, os exercícios feitos em casa são uma forma para manter o condicionamento físico sem o risco de contágio pela Covid-19. Eles devem ser elaborados por um especialista ou aplicativos que auxiliam os usuários da melhor forma.

“O mais importante é você não desistir, persevere, tenha força de vontade, e faça um bem ao seu corpo. Ele merece muita saúde”, defende Paulo Cesar.

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