Allana Gomes e Jaqueline Félix, especial para Escola de Comunicação
22/06/2022 às 12h
A profissão de segurança é vista como majoritariamente para homens, porém há várias mulheres nesse ramo, o que comprova de que sexo frágil não têm nada. Uma dessas mulheres é a vigilante universitária da Unoeste Sidneia Sales, de 37 anos.
Filha de pais separados e criada pelos avós, ela sempre teve o sonho de ser policial militar, porém teve grandes responsabilidades colocadas sobre ela desde muito cedo. Assim, aos 11 anos, deixou sua ambição de lado para começar a trabalhar e ajudar a mãe com as despesas da casa.
Foi em 2012, enquanto trabalhava em um curtume em Presidente Prudente, que decidiu recuperar uma parte do seu desejo e tomou a iniciativa de fazer um curso para formação de vigilantes. Seis meses após terminar o curso, foi contratada para trabalhar para uma empresa terceirizada que atuava em uma agência bancária, onde trabalhou por seis anos.
Sidneia se tornou segurança na Unoeste em 2018, sendo a quarta mulher a entrar na instituição na função.
Dificuldades enfrentadas
“Descriminação sempre irá existir, ainda mais por parte dos homens porque eles julgam que somos o sexo frágil, mas isso não me limita e nem me deixa chateada, porque o nosso lugar é onde queremos estar”, afirma Sidneia sobre como enfrenta desafios.
Sidneia conta que realiza jornada dupla: em casa e na faculdade. Porém, não é difícil, ela ama o que faz e se sente realizada em trabalhar com o seu sonho. “Agradeço todos os dias a Deus, procuro desempenhar meu trabalho da melhor forma possível, ser vigilante para mim, é maravilhoso! Não tem explicação, pois estou cuidando de vidas”