Biblioteca do Campus II da Unoeste recebe estudantes do 4º termo de Jornalismo

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Murilo Oichi e Rayane Pedroso
07/12/2022 às 16h

Os discentes apresentaram projeto do jornal “Mãos que falam” e participaram de um bate-papo a respeito da produção jornalística

Alunos do 4° termo de Jornalismo da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste apresentaram na última terça-feira (29/11) o projeto do jornal laboratório “Mãos que Falam”, que aborda os desafios e superações da comunidade surda de Presidente Prudente. O encontro aconteceu na biblioteca do Campus II a convite das funcionárias, que destacam a relevância e pertinência do assunto, envolvendo os dois núcleos NAI (Núcleo de Acessibilidade e Inclusão) e NEDHU (Núcleo de Educação em Direitos Humanos), que realizam o trabalho de acessibilidade e inclusão na universidade.

A coordenadora da rede de bibliotecas, Regina Liberati, conta que, durante uma conversa entre os autores do projeto e as bibliotecárias, viu-se a paixão dos alunos ao falar do jornal e surgiu o convite para expor isso em um encontro. “A Rede de Biblioteca Unoeste tem um projeto cadastrado no PROEXT para eventos e lançamento de livros dentro do espaço da biblioteca. Esperamos que toda comunidade acadêmica possa utilizar esses espaços tão ricos em nossa instituição”.

Acolhimento

Os alunos responsáveis foram convidados a comentar não só do processo para construção dos textos e imagens jornalísticas, como também da maneira que cada membro da equipe se sentiu ao trabalhar com a temática, entrevistando os personagens e lidando com o assunto. Na oportunidade, cada um relatou o que aprendeu tanto em âmbito profissional, como pessoal.

Participaram da apresentação os alunos Giovana Cunha, Murilo Oichi e Vinícius Dalama. “A oportunidade foi muito gratificante, pois nos sentimos valorizados vendo visibilidade que nosso trabalho ganhou. Mostra que estamos no caminho certo, na escolha de boas pautas”, comenta Giovana.

A estudante acredita que a biblioteca deveria ser mais valorizada e fala sobre a ideia incrível de dar abertura para que os acadêmicos possam falar sobre seus trabalhos. “A biblioteca nos acolheu e está aberta a todos os alunos que tenham boas iniciativas de promover o senso crítico e boas ideias”.

Regina ressalta que esta é uma forma de aproximar os alunos da biblioteca, para que vejam o espaço de forma diferente, troquem experiências e sintam-se acolhidos. “A biblioteca é um espaço de estudo, leitura e aqui ressaltamos todo tipo de informação, principalmente relatos de experiências vividas e produzidas pela comunidade acadêmica, são meios de entrelaçar as conexões da vivência das pessoas, são momentos que sinalizam novas experiências”, afirma.

O projeto

O jornal laboratório é desenvolvido pelo 4º termo de Jornalismo em sala de aula, onde os alunos entendem como funciona a prática de uma redação jornalística e aprendem a produzir desde texto e foto à diagramação.

Fruto de um trabalho interdisciplinar, envolve as disciplinas: Redação Jornalística (professora Giselle Tomé), Fontes, pauta e edição (professor Roberto Mancuzo), Fotojornalismo (professora Fabiana Alves) e Produção Gráfica (Marcelo Mota). Neste semestre, dois exemplares foram produzidos: “Mãos que falam” e “Relicário”, que aborda bens e serviços que estão caindo em desuso.

A professora que coordena o trabalho, Giselle Tomé, pontua que o desenvolvimento do jornal, além de permitir que o aluno pense em todas as etapas de impresso, faz com que eles tenham contato com histórias reais e que transformam seus os olhares. “Eles tiveram outra percepção da realidade que a comunidade surda vive porque tiveram a oportunidade de conhecer melhor, de entender. Tudo isso são elementos essenciais ao jornalista”, observa.

“Aqui vamos citar Rubens Alves: ‘Será possível aprender sem que os olhos estejam fascinados pelo objeto misterioso que os desafia?’. Uma equipe incrível, séria e motivada, na minha opinião eles adoraram realizar o trabalho e aprenderam muito com ele, foi uma experiência rica para toda equipe”, reflete Regina.

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